Ouçamos agora uma acção heroica de Belchior do Amaral. Dispôs ele, quanto era da sua parte, o negócio de que se encarregara, e sem dilação voltou para o cativeiro, do qual saído, sem outro fiador mais, que a sua palavra; querendo, só por não falta a ela, sujeitar-se novamente ao grilhão, quando podia usar da sua liberdade, como alguns lhe aconselhavam; acção muito estimada, e admirada de Mouros, e Cristãos: para que Portugal não tivesse que invejar a Roma outra semelhante do seu celebrado Cônsul Atílio Regulo.
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