Luiz da Costa de Faria, natural da Vila de Arganil, depois de servir alguns lugares de letras, foi desembargador da Casa da Suplicação, Procurador Fiscal da Junto dos três Estados, Juiz da Chancelaria, e dos Contos do Reino. Serviu estas ocupações, e outras, que lhe foram cometidas, não só com grande inteireza, e zelo da justiça, mas com muita piedade, e caridade, de sorte, que era geralmente chamado o Ministro Santo. Era grande esmoler; nunca deixava de ter recolhimento de Oração, nem ainda nos dias de maiores ocupações. Fundou o Convento de Santo António de Vila Cova; da Província da Conceição, Bispado de Coimbra, para onde se retirou nos últimos anos a esperar a morte, prevenindo-se com muitos actos de penitência, e piedade, até que faleceu no dia 19 de Abril, ano de 1730 com oitenta e dois de idade.
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