Sta. Maria do Egipto, depois de ter feito uma vida de 47 anos no deserto, pouco antes da morte recebe a Comunhão das mãos de S. Zózimo |
Entretanto, preocupa muito que, em nome de Deus e da sua Igreja, a CNBB esteja promovendo anualmente (desde os ano 60) aquele mesmo problema acabado de referir, por meio de temáticas "quaresmais" contidas na chamada Campanha da Fraternidade. Para este ano de 2017 a CNBB escolhe por tema da campanha a "conscientização" para a salvaguarda dos biomas brasileiros (amor à mãe terra, a quem invocam nas orações!!!).
Uma confusão... Ficam assim abafados tantos e tão bons frutos de conversão que poderiam aparecer neste período.
Em síntese lembremos as palavras do Catecismo (Catecismo Maior de S. Pio X) a respeito deste tempo:
"- Para que foi estabelecida a Quaresma?
R: A Quaresma foi estabelecida:
1º- Para nos fazer conhecer a obrigação que temos de fazer penitência todo o tempo de nossa vida, figurada, no dizer dos santos Padres, pela Quaresma;
2º- Para de algum modo imitar o rigoroso jejum de quarenta dias que Jesus Cristo fez no deserto;
3º- Para nos preparar pela penitência a celebrar santamente a Páscoa."
"- Que devemos fazer para passar a Quaresma segundo o espírito da Igreja?Queira Deus aceitar nossas súplicas, unindo nossas intenções aos do doloroso e Imaculado Coração de Maria, que em Fátima o mostrou à Irmã Lúcia figurado por grandes espinhos encravados nele os pecados que a humanidade praticava a todo tempo e lugar, principalmente pela ofensas que cometem contra Ela.
R: Para passar a Quaresma segundo o espírito da Igreja, cumpre fazer três coisas:
1º- Observar exactamente o jejum e praticar a mortificação cristã;
2º- Exercitar-nos na oração e nas obras de caridade cristã para com o próximo, mais do que em qualquer tempo;
3º- Ouvir com frequência a palavra de Deus e com uma boa confissão tornar mais meritório o jejum e preparar-nos para a comunhão pascal."
Mas, para contrastar, voltando à "mãe terra" da CNBB, escutando o "alegre" triste hino da Campanha da Fraternidade:
Não há dúvida que há uma grande confusão na Igreja. Os nossos antepassados veriam hoje elevadas tantas coisas contrárias ao que sempre lhes foi ensinado como boas e católicas. Por muito grande dificuldade de hoje conhecermos se há culpabilidade, ou não culpabilidade, nos fenómenos religiosos do nosso tempo, resta-nos juntar estas preocupações às dos nossos pecados, e entregarmos aquelas a Deus, em unidade com o Imaculado Coração de Maria.
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